Respondendo ao islã

A Divindade de Jesus Cristo

Por Dr. John Ankerberg e Dr. John Weldon

Traduzido por Wesley Nazeazeno

 

1. Jesus disse aquilo que apenas Deus poderia dizer?

As seguintes citações das Escrituras, direcionadas a Jesus, só são logicamente explicadas à base de sua divindade:

João 6:38  Porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.

João 17:5  E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.

Mateus 28:18  E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.

João 16:33  Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.

João 10:25  Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas testificam de mim.

João 5:24  Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. (Veja João 10:27, 28; 11:25)

João 15:5  Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada poderei

João 14:6  Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.

João 16:15  Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso, vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.

João 9:5  Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.

João 12:48  Quem me rejeitar a mim e não receber as minhas palavras já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último Dia.

João 3:36  quele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.

João 5:23  para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai, que o enviou.

João 12:44  E Jesus clamou e disse: Quem crê em mim crê não em mim, mas naquele que me enviou.

Será que podemos imaginar o presidente do Brasil aparecendo na mídia nacional e fazendo tais declarações de si mesmo? Podemos imaginar até mesmo o mais exaltado anjo fazendo isso? A magnitude dessas declarações é tão grandes que, se não forem verdadeiras, Jesus não pode ser considerado um homem são ou bom. Ele deve deveria ser considerado o fundador do maior sistema de idolatria que o mundo jamais viu. Loraine Boettner defende em seu Studies in Theology (1980, p. 144):

Certamente, como base em Seu próprio ensino, Jesus declara a divindade a si próprio. Nenhum leitor sem preconceito pode tirar uma conclusão diferente. Tal tem sido a impressão da grande massa daqueles que têm lido o Novo Testamento. Isso levou o Dr. A. H. Strong a observar que “se Ele não é Deus, Ele é um enganador ou um auto-enganado, e, em ambos os casos, Cristo, se não for Deus, não é bom.” E Dr. E. Y. Mullins tem mostrado que se negarmos Sua Divindade, então “devemos concluir que, com toda Sua beleza moral e excelência, Jesus foi um lastimável erro como mestre se não teve sucesso em guardar Sua mensagem contra corrupções que levaram à sua auto-exaltação como Deus, e à existência ao longo de 18 séculos de um sistema de idolatria no qual Ele é o centro.”

Note novamente o estreito relacionamento entre Deus e Cristo nas seguintes citações Bíblicas. Nenhuma mera criatura, mesmo que exaltada, poderia racionalmente fazer tais afirmações:

João 10:30  Eu e o Pai somos um.

João 5:23  para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai, que o enviou.

João 8:19  isseram-lhe, pois: Onde está teu Pai? Jesus respondeu: Não me conheceis a mim, nem a meu Pai; se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai.

João 12:45  E quem me vê a mim vê aquele que me enviou.

João 5:19  Mas Jesus respondeu e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer ao Pai, porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente.

Mateus 11:27  Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.

João 14:1  Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.

João 14:9  Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?

João 15:23  Aquele que me aborrece aborrece também a meu Pai.

Mateus 10:40  Quem vos recebe a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.

João 16:15  Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso, vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.

João 5:17  E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.

2. Cristo correspondia aos atributos Divinos?

Nas seguintes resumidas várias citações Bíblicas, vemos que Jesus Cristo é Deus, porque Ele possui os atributos de Deus.

Eternidade

Pai da eternidade (Isaías 9:6)

Desde a eternidade (Miquéias 5:2)

Desde o princípio, Ele sempre era (João 1:1, 2, 14, 15)

Jesus já tinha glória com Deus antes de o mundo ser criado (João 17:5)

Onipresença

Onde dois ou três estiverem, Ele estará lá (Mateus 18:20)

Ele está conosco sempre (Mateus 28:20)

Ele está em cada crente (João 14:20-23)

Ele enche tudo (Efésios 1:23; 4:20)

Onisciência

Ele conhece o pensamento das pessoas (Marcos 2:8;  Lucas 6:8; 11:17)

Ele sabia como morreria (Mateus 11:27; Somente Deus pode saber de si próprio – I Coríntios 2:11, 16)

Ele sabia quem haveria de traí-lO (João 6:64, 70-71)

Ele sabia do futuro (João 22:19-22; João 18:4; João 13:19; Mateus 24:35)

Ele viu Natanael debaixo da figueira (João 1:48-50)

Ele sabia a história da mulher Samaritana (João 4:29)

O testemunho dos discípulos (João 16:30; 17:30)

Ele conhecia todos os homens (João 2:24, 25)

Enquanto Cristo é Deus, precisamos nos lembrar que durante a encarnação ele abriu mão do uso de Seus atributos (Filipenses 2:6-8; João 5:30). Como verdadeiro homem, Ele foi um servo do Pai, um exemplo para nós (João 13:4, 5). Conseqüentemente, enquanto em terra, houve coisas que o Pai não permitiu que Ele soubesse, e apenas em Sua humanidade ele não foi onisciente. Deste modo, ele não soube o tempo de Seu retorno (Marcos 13:32); Ele foi ver se havia fruto na figueira (Marcos 11:13) e Ele se maravilhou tanto com o descrente (Marcos 6:6) quanto com o crente (Mateus 8:10).

Onipotência e Soberania

Ele é o Todo-Poderoso (Apocalipse 1:8)

Ele faz o que quer que o Pai faça (João 5:19)

Ele sustém todas as coisas (Colossensses 1:17; Hebreus 1:3)

Toda autoridade, inclusive sobre toda a humanidade, é dado a Ele (Mateus 28:18; João 17:2, 3)

Ele é a cabeça de todo poder e autoridade (Colossensses 2:10)

Ele tem o poder de sujeitar todas as coisas a Si próprio (Filipenses 3:21)

Ele reinará até que tenha posto todos os inimigos de baixo de seus pés (I Coríntios 15:25)

Ele exerce controle sobre Sua própria vida e morte (João 10:18)

Ele é o governante dos reis da terra (Apocalipse 1:5)

Ele tem poder sobre a natureza (Lucas 8:25)

Ele é o Senhor de todos (Apocalipse 19:16; I Pedro 3:22; Colossensses 1:18; Atos 10:36)

Imutabilidade

Ele é sempre e para sempre o mesmo (Hebreus 13:8 cf., 1:12, 8, 10)

Suas palavras nunca passarão (Mateus 24:35)

Santo

Ele é santo (Apocalipse 3:7)

Ele é o santo descendente que seria chamado de Filho de Deus (Lucas 1:35)

Ele não conheceu o pecado (II Coríntios 5:21)

Ele não tem pecado (Hebreus 4:!5)

Ele é santo, inocente, imaculado e separado dos pecadores (Hebreus 7:26)

Ele é sem defeito e sem manchas (I Pedro 1:19)

Ele não cometeu nenhum pecado (Joao 8:46; I João 3:5; I Pedro 2:22)

Verdadeiro

Ele é cheio de graça e verdade (João 1:14)

A verdade está em Jesus (Efésios 4:21)

Ele é a verdade (João 14:6)

Ele é fiel e verdadeiro (Apocalipse 19:11)

Se a maioria dos atributos da divindade são atribuídos a Cristo, a única conclusão lógica é que Cristo é Deus.

3. Existem nomes, títulos e designações de Deus atribuídos a Cristo?

As seguintes comparações entre Deus no Antigo Testamento e Cristo no Novo Testamento provam que Jesus Cristo é Deus. Qualquer criatura, mesmo que exaltada, é indigna dessas declarações coletivamente, e às vezes até mesmo individualmente.

PROVAS DE QUE JESUS CRISTO É DEUS

Descrições de Deus no Antigo Testamento que são usadas para Jesus no Novo Testamento:

  1. O primeiro e o último — Isaías 41:4; 44, 6; 48:12 / Apocalipse 2:8; 22:13
  2. EU SOU — Êxodo 3:14 / João 8:58; João 13:19
  3. Autor de palavras eternas — Isaías 40:8; Salmo 119:89 / Mateus 24:35; João 6:68
  4. Luz — Salmo 27:1 / João 1:4-9; 8:12; I João 1:5
  5. Rocha — Deuteronômio 32:31; Salmo 18:2; Isaías 8:14; Salmo92:15 / I Pedro 2:6-8; I Coríntios 10:4
  6. Noivo — Isaías 62:5; Oséias 2:16 / Marcos 2:19; Apocalipse 21:2
  7. Pastor — Salmo 23:1 – João 10:11; Hebreus 13:20
  8. Perdoador de pecados — Jeremias 31:34 / Atos 5:31
  9. Redentor — Oséias 13:14 / II Pedro 1:1, 11; Tito 2:13-14; Apocalipse 5:9
  10. Salvador — Isaías 43:3; Oséias 13:4 / II Pedro 1:1, 11; Tito 2:10-13; Atos 4:12 (cf. Tito 1, 3)
  11. Senhor da Glória — Isaías 42:8 / João 17:1-5; I Coríntios 2:8
  12. Juiz — Joel 3:12 / Mateus 25:31-46
  13. A Segunda Vinda de Deus — Zacarias 14:5 / Mateus16:27; 24:29-31
  14. A Primeira Vinda de Deus — Isaías 40:3 / Mateus 3:3
  15. Rei da Glória — Salmo 24:7, 10 / I Coríntios 2:8; João 17:5
  16. Jeová é nossa justiça — Jeremias 23:5, 6 / I Coríntios 1:30
  17. Jeová é o primeiro e último — Isaías 44:6; 48:12-16 / Revelação 1:8, 17; 22:13
  18. Jeová acima de tudo — Salmo 97:9 / João 3:31
  19. O companheirismo e equidade de Jeová — Zacarias 13:7 / Filipenses 2:6
  20. O Senhor Soberano — Isaías 6:1-3; 8:13-14 / Jao 12:41; I Pedro 2:8
  21. Jeová — Salmo 110:1 / Mateus 22:42-45
  22. Jeová o Pastor — Isaías 40:11 / Hebreus 13:20
  23. Jeová, pelo qual todas as coisas foram criadas — Provérbios 16:4 / Colossenses 1:16
  24. Jeová, o mensageiro da Aliança — Malaquias 3:1 / Lucas 7:27
  25. Invocado como Jeová — Joel 2:32; Isaías 45:22 / I Coríntios 1:2
  26. O Deus eterno e Criador — Salmos 102:24-27 / Hebreus 1:8, 10-12
  27. O grande Deus e salvador — Isaías 43:11-12 / Tito 1:3-4; 2:10, 13; 3:4-6
  28. Deus, o Juiz — Eclesiastes 12:14 / I Coríntios 4:5; II Coríntios 5:10; II Timóteo 4:1
  29. Emanuel — Isaías 7:14 / Mateus 1:23
  30. O Santo — I Samuel 2:2 / Atos 3:14
  31. Senhor do Sábado — Gênesis 2:3 / Mateus 12:8
  32. Senhor de todos — I Crônicas 29:11-12 / Atos 10:36; Romanos 10:11-13
  33. Criador de todas as coisas — Isaías 40:28; Salmo 148:1-5 / João 1:3; Colossenses 1:16
  34. Sustentador, preservador de todas as coisas — Neemias 9:6 / Colossenses 1:17
  35. Pedra de tropeço — Isaías 8:13-14 / Romanso 9:32-33; I Pedro 2:8; Atos 4:11
  36. Confissão de que Ele é o Senhor — Isaías 45:23 (Jeová) / Filipenses 2:11 (Jesus)
  37. Juiz de todos os homens — Salmo 98:9 / Atos 17:31
  38. Aquele que dá vida aos mortos — I Samuel 2:6; Salmo 119 (11 vezes) / João 11:25; 5:21; Lucas 7:12-16
  39. Co-emissor do Espírito Santo — João 14:16 (O Pai envia) / (Jesus envia) João 15:26
  40. Levou cativo o cativeiro — Salmo 68:18 / Efésios 4:7, 8
  41. Visto por Isaías — Isaías 6:1 / João 12:41
  42. Juiz das nações — Joel 3:12 / Mateus 25:31-41
  43. Salvação ao clamar pelo nome do Senhor — Joel 2:32 / Romanos 10:13

4. Há prerrogativas da divindade aplicadas a Cristo?

Ressuscitou os mortos enquanto estava em terra (Mateus 9:25, a filha do oficial da Sinagoga; Lucas 7:12-16, o filho da viúva; João 11:44, Lázaro, João 2:19-22, Si mesmo).

Fez as obras de Deus (João 10:37-39)

Doador de vida eterna com autoridade sobre toda a humanidade (João 17:2, João 10:28)

Adorado por anjos (Salmo 148:2): Deus — Hebreus 1:6; Jesus — Lucas 4:8

Destinatário de orações (Atos 7:59)

Providência e domínio eterno (Lucas 10:22; João 3:35; 17:2; Efésios 1:2; Colossenses 1:17; Hebreus 1:3; Apocalipse 1:5)

Poder para transformar o corpo de todos os crentes (Filipenses 3:21)

Ressuscitar os mortos para o Julgamento (João 5:24-29; Atos 10:42; Atos 17:31)

Adorado pelas pessoas. Somente Deus é digno de receber adoração (Salmo 95:6). Nem as pessoas (Atos 10:25-26), ou anjos (Apocalipse 19:10) são receptores de adoração, somente Deus é (Lucas 4:8). Mas, Jesus recebeu adoração de: um homem cego de nascença (João 9:38); dos discípulos (Mateus 14:33; 28:17); dos Magos (Mateus 2:2, 11); do jovem chefe (Mateus 9:18); mulheres (Mateus 28:9); dos demônios (Marcos 3:11; 5:6); todos (Filipenses 2:10, 11); dos quatro anciãos (Apocalipse 5:14).

Ele perdoa pecados (Mateus 1:21; Marcos 2:7)

Envia o Espírito Santo (uma criatura não pode enviar Deus; João 16:7; cf. 14:26). Até mesmo na fórmula batismal, encontramos Cristo claramente argüindo Sua Divindade. Em seu Studies in Theology (1980, pg. 144-145) Lorainer Boettner cita o grande teólogo de Princeton B. B. Warfield (Biblical Doctrines, pg. 204).

A fórmula precisa deve ser cuidadosamente observada. Ela não diz: “Nos nomes” (plural) — como se houvessem três seres enumerados, cada qual com seu nome distinguido. E nem: “No nome do Pai, Filho e Espírito Santo,” como se houvesse uma só pessoa, exibida em três nomes. Ela diz: “No nome (singular) do Pai e do (artigo repetido) Filho, e do (artigo repetido) Espírito Santo,” cuidadosamente distinguindo três pessoas, posto que unindo todas elas em um só nome. O nome de Deus era para os Judeus Jehovah, e o nome do nome de Jehovah, clamar pelo nome de Jehovah sobre eles era o mesmo que torná-los Seus. O que Jesus fez nessa grande injunção foi ordenar Seu seguidores a clamarem o nome de Deus sobre seus convertidos, e para anunciar o nome do Deus que deveria ser clamado pelos seus convertidos na tripla enumeração de “o Pai” e “o Filho” e “o Espírito Santo”. Como está inquestionável que aqui Ele se projetou como “o Filho”, aqui Ele se põe ao lado do Pai e do Espírito, pondo-se junto deles constituinte o Deus único. Isto é, de fato, a Trindade a qual ele está descrevendo e que, como o mesmo peso, Ele anuncia-se como uma das pessoas da Trindade.

5. As escrituras declaram claramente que Cristo é Deus?

Se as “provas de que Cristo é Deus” através de comparação não são suficientes, as Escrituras claramente declaram a divindade de Cristo:

João 1:1: e o Verbo era Deus... E o Verbo se fez carne e habitou entre nós.

João 1:18: “o unigênito de Deus

João 20:28: Tomé disse a ele [Jesus]: “Meu Senhor e meu Deus.

Tito 2:13: Nosso Grande Deus e Salvador Jesus Cristo.

I João 5:20: Jesus Cristo. Ele é o verdadeiro Deus e vida eterna.

Colossenses 2:9: Em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da Divindidade.

Isaías 9:6: Por que um menino nos nasceu... e Seu nome será Deus Forte.

Isaías 7:14; Mateus 1:23: “Emanuel, Deus conosco”.

Hebreus 1:1-3: O Filho é a expressão exata do ser de Deus.

II Tessalonicenses 1:12: Nosso Deus e Senhor Jesus Cristo

Filipenses 2:6: sendo em forma de Deus. (O Grego pode ser literalmente traduzido como “continuando a subsistir em forma de Deus”.)

Alguns críticos têm respondido a lista acima com um “isso é tudo?”. Outros, até mesmo teólogos, tem dito que as atuais referencias Bíblicas sobre a divindade de Cristo no Novo Testamento são “extremamente poucas”.

Apenas uma clara referencia de Deus sobre a divindade de Cristo seria suficiente; a verdade é que temos centenas de referencias indiretas. O termo “Deus Jeová” que é empregado cerca de 6 mil vezes na Septuaginta (a tradição Grega do Antigo Testamento) é Kurios (Senhor). Em outras palavras, kurios é o termo especifico que os tradutores da Septuaginta escolheram para designar o único Deus verdadeiro de toda a terra.

O Apóstolo Paulo e outros escritores do Novo Testamento estavam bem familiarizados com esse fato. O que é interessante é que cada palavra escolhida para ser designada a Deus na Septuaginta é a mesma palavra que eles escolheram para designar a Jesus Cristo no Novo Testamento — kurios. A implicação disso dificilmente passaria desapercebida por tanto os escritores do Novo Testamento como pelos leitores. Os escritores do Novo Testamento claramente escolheram descrever Jesus Cristo como Deus centenas de vezes através do uso do termo kurios.

6. Outros testemunhos

Tomé: “Meu Senhor e meu Deus” (João 20:28)
Pedro: “O Filho do Deus vivo” (Mateus 16:16; para um Judeu, isso fazia dele igual a Deus, cf., João 5:18)
João: “Fazendo a si mesmo [Jesus] igual a Deus” (João 5:18)
Os Judeus: “Tu és um mero homem clamando ser igual a Deus” (João 10:33)
O Sumo Sacerdote: “Vocês ouviram a blasfêmia” (Marcos 14:61-64)

A divindade de Cristo e o testemunho da Igreja Primitiva

Alguns críticos, bem como a maioria dos teólogos liberais, mantém que a doutrina da trindade não foi parte do ensino de Jesus e dos apóstolos, mas que teria sido meramente inventada pela igreja séculos depois.

Emanuel Swendenborg, fundador da Igreja da Nova Jerusalém, afirmou que a igreja apostólica não sabia de nada da Trindade e que a Trindade foi realmente inventada no Concílio de Nicéia no século IV como uma crença em três deuses, não em um único Deus, o qual ele acreditava ser unipessoal: “Uma Trindade de Pessoas era desconhecida na igreja Apostólica, mas foi gerada pelo Concílio de Nicéia,” e “Nenhuma outra trindade além de uma trindade de Deuses foi entendida pelos membros do Concílio de Nicéia... [e] igualmente entendeu assim o mundo Cristão por inteiro.” 1 Semelhantemente, em um sermão em agosto de 1964, em Nova Iorque, o teólogo liberal James A. Pike declarou, “A Trindade é desnecessária. Nosso Senhor nunca a ouviu. Os apóstolos não sabiam nada sobre ela.” Victor Paul Wierwille, fundador da “The Way International”, declara em seu livro, Jesus Christ is not God que a igreja primitiva (até 330 d.C.) nunca creu na Trindade ou na divindade de Cristo. Ele argumenta, “Certamente que, durante esse tempo, os líderes da igreja falaram no Pai, no Filho e no Espírito Santo, mas, eles nunca se referiram a eles como co-equivalentes... De fato, o caso era o oposto. Eles falaram do Pai como supremo, único e verdadeiro Deus... e do filho como inferior... tendo um princípio, visível, primogênito, imutável.”2

Mas, é realmente isso o que encontramos quando examinamos os escritos dos líderes Cristãos primitivos, ou isso é apenas uma invenção daqueles que, seja lá por qual razão, escolheram não crer na Trindade? Os seguintes vinte e dois exemplos de líderes-chave mostram que a igreja primitiva claramente creu que Jesus Cristo era Deus:

Inácio de Antioquia (30-107 d.C.): Ele nasceu antes da morte de Cristo e consistentemente falou da divindade de Jesus Cristo. Considere alguns exemplos: Em seus escritos Aos Efésios, Aos Romanos, Aos Magnesianos e em outras cartas, encontramos referencias tal como as seguintes: “Jesus Cristo, o nosso Deus”; “o qual é Deus e homem”; “recebeu conhecimento de Deus, isto é, de Jesus Cristo”; “por nosso Deus, Jesus, o Cristo”; “porque Deus se manifestou como homem”; “Cristo, que estava na eternidade com o Pai”; “de Deus, de Jesus Cristo”; “de Jesus Cristo, nosso Deus”; “Nosso Deus, Jesus Cristo”; “sofro para seguir o exemplo de paixão de meu Deus”; “Jesus Cristo, o Deus” e “Nosso Deus Jesus Cristo”.3 O fato é que Inácio não foi repreendido, nem rotulado como herege por nenhuma das igrejas e nem pelos líderes Cristãos que receberam suas cartas, o que prova que a igreja primitiva, muito antes de 107 d.C. aceitava a divindade de Cristo.

Policarpo (69-155 d.C.): Ele possivelmente falou de “Nosso Senhor e Deus, Jesus Cristo”.4

Justino, o Mártir (100-165 d.C.): Ele escreveu sobre Jesus, “o qual... sendo a Palavra primogênita de Deus, também é Deus.” 5 Em seu Diálogo com Trifo, ele declarou que “Deus nasceu de uma virgem” e que “Jesus foi “digno de louvor” e de ser “chamado Senhor e Deus”. 6

Taciano (110-172 d.C.): O antigo apologeta escreveu, “Não agimos como tolos, oh Gregos, nem como [contadores de] contos totalmente inúteis quando anunciamos que Deus nasceu em forma de homem.” 7

Teófilo (116-181 d.C.): Ele foi o primeiro a usar o termo “Trindade” em sua Epístola a Antolycux II, XV. 8

Irineu de Lyon e Roma (120-202 d.C.): Ele escreveu que Jesus era “perfeito Deus e perfeito homem”; “não um mero homem... mas, foi verdadeiro Deus”; e que “Ele é em Si mesmo e em Seu próprio direito... Deus, e Senhor e Rei Eterno” e falou de “Cristo Jesus, nosso Senhor, e Deus, e Salvador e Rei.”9

Tertuliano de Cartago (145-220 d.C.): Ele disse de Jesus, “Cristo também é Deus” porque “aquele que veio de Deus [em nascimento virginal] é, de uma vez só, Deus e Filho de Deus, e os dois são um... em Seu nascimento, Deus e homem unido.” Jesus é “tanto homem quanto Deus, e Filho do Homem quanto Filho de Deus.”10

Hipólito (170-235 d.C.): Ele disse, “[isto é] o Pai que é acima de todos, o Filho que é através de todos, e o Espírito Santo que está em todos. E nós não podemos pensar diferentemente de um Deus, mas, crendo em verdade no Pai, Filho e Espírito Santo... Porque é através dessa Trindade que o Pai é glorificado...

Caio (180-217 d.C.): Ele foi um presbítero Romano que escreveu o atestado universal Cristão da divindade de Cristo em sua refutação a Artemon, o qual mantinha que Cristo era apenas humano. Caio apelou para muitos Cristãos antigos, os quais todos ensinaram a divindade de Cristo: “Justino e Miltiades, Tácião e Clemente, e muitos outros — quem é ignorante aos livros de Irineu e Melito, e dos demais, os quais declaram que Cristo era Deus e homem? Todos os salmos, também, hinos da irmandade, que foram escritos bem no começo pelos fiéis, celebram Cristo, a Palavra de Deus, atribuindo divindade a Ele... [Esta] doutrina da Igreja, então, tem sido pregada há muitos anos atrás,...”12

Gregório Taumaturgo de Neo-Cesaréia (205-270 d.C.): Ele declarou no Sobre a Trindade, que “Todas [as pessoas] são uma só natureza, uma essência, uma vontade, e são chamadas de Santíssima Trindade; estes também são nomes subsistentes, uma natureza em três pessoas e um só gênero [espécie].”13 Ele se referiu a Jesus como “Deus de Deus” e “Deus Filho”. 14

Novácio de Roma (210-280 d.C.): Ele escreveu em seu Sobre a Trindade de Jesus sendo verdadeiro homem, mas que “Ele também era Deus, segundo as Escrituras... As Escrituras descrevem Jesus Cristo tanto como homem, tal como, além do mais, também descreve Cristo, o Senhor, como sendo Deus... este mesmo Jesus é chamado também de Deus e Filho de Deus.” “Cristo Jesus [é] nosso Senhor Deus”.15 (Note, assim, que no ano 200 já tínhamos discursos sobre a Trindade).

Origines de Alexandria (escreveu em cerca de 230 d.C.): Ele afirmou que Cristo era “Deus e homem”.16 Em 254 d.C. ele escreveu, “Jesus Cristo... enquanto ele era Deus, embora feito homem, permaneceu Deus tal como era antes.”17

Atanásio (293-373 d.C.): Este sagaz defensor do ensino do Novo Testamento contra a heresia antiga dos Arianos, os quais ensinavam que Jesus Cristo não era Deus, falou de Jesus, “Ele sempre foi e é Deus e Filho,” e “Ele, que é eternamente Deus,... também se tornou homem por nossa causa.”18

Luciano de Antíoco (300 d.C.):  “Cremos em... um Senhor Jesus Cristo, em seu filho, o Deus unigênito.... Deus de Deus...”19

Alexandre de Alexandria: Ele falou se referindo a Jesus de “sua exaltada e essencial divindade” e que ele era “uma exata e idêntica imagem do Pai.”20

Eusébio de Cesaréia: Declarou que “O Filho de Deus não porta nenhuma semelhança ás criaturas originadas, mas... é igual ao Pai em cada coisa, o qual o gerou [-O] e que ele não é de nenhuma outra matéria ou substância que não seja da do Pai.” 21 E (325 d.C.), “Nós cremos em... um Senhor, Jesus Cristo, a palavra de Deus, Deus de Deus...”22

Cirilo de Jerusalém (cerca de 350 d.C.):  “Cremos em... Um Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus... verdadeiro Deus, pelo qual todas as coisas foram feitas.”23

Epifânio de Constância (375 d.C.): “Cremos... em um senhor Jesus Cristo... da substância do Pai, Luz de Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus.”24

Agostinho: Declarou que os Cristãos “...crêem que o Pai, Filho e Espírito Santo são um Deus, criador e regente de toda a criação: que o Pai não é o Filho, nem o Espírito Santo é o Pai ou o Filho; mas, uma Trindade de pessoas mutuamente relacionadas, e uma unidade de essência eqüitativa,” e que consequentemente, “o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus; e todos juntos são um só Deus.”25

Tertuliano: Escreveu de Jesus que “Ele é Deus e homem... Temos aqui uma condição dual — não fundida, mas unida — em uma pessoa, Jesus como sendo Deus e homem.”26

Proclus: “Ele nasceu de mulher, Deus, mas não unicamente Deus; e homem, mas não meramente homem... Cristo não se tornou Deus por progresso — Deus nos livre! — mas, em misericórdia ele se tornou homem, tal como nós cremos. Não pregamos um homem divinizado; confessamos um Deus encarnado... apenas ele, o qual nasceu de uma virgem, Deus e homem.” 27

Cirilo de Alexandria: Escreveu de Jesus, “Porque ele permaneceu o que ele era; isto é, Deus por natureza. Mas... ele tomou isso de si mesmo para ser homem,” e, “Não há nada que nos previna de pensar em Cristo como sendo o único e exclusivo Filho, ao mesmo tempo sendo tanto Deus e homem, perfeito em divindade e perfeito em humanidade... ele é concebido como Deus é Deus,...”28

Desde bem o começo os líderes da igreja Cristã — imediatamente após o tempo dos apóstolos até o Concílio de Nicéia no século IV e adiante — tem crido consistentemente e ensinado que Jesus Cristo é Deus. Por isso, aqueles que negam isso estão claramente equivocados quando sustentam que a Trindade foi “inventada” por Cristãos somente no século IV ou depois.

Só há uma explicação lógica para o abundante testemunho antigo sobre a divindade de Jesus Cristo: os líderes primitivos estavam simplesmente declarando o que já havia sido declarado por Jesus Cristo e pelo apóstolos nas Sagradas Escrituras: que Cristo era, de fato, Deus. Como Gregório Nazianzeno declarou em sua “Terceira Oração Teológica Concernente ao Filho”, “De seus [dos apóstolos] grandes e exaltados discursos, temos descoberto e pregado a divindade do Filho.”29 E. Calvin. Beisner, autor de God in Three Persons, declara:

O testemunho do Novo Testamento sobre a divindade de Cristo é unânime... Não há passagens que claramente chamam a Cristo de Deus, mas continuamos tendo grande volume de evidências de que o conceito do Novo Testamento sobre ele é, em todos os sentidos, de que ele é representado como precisamente paralelo ao Deus Pai. C. F. D. Moule escreveu: “De longe mais impressivas que qualquer passagem estão dois ‘ponteiros’ Cristológicos. Primeiro está o fato de que nas saudações das Epístolas Paulinas, Deus e Cristo são trazidos em uma só fórmula. Requer-se um esforço de imaginação para compreender a monstruosidade com que isso deve ter se parecido para um Judeu não-Cristão. Isso deve ter dado um choque comparável (se é que a analogia pode ser expressa sem causar irreverência) a nós encontrando hoje um religioso Cubano editando uma mensagem  do Deus-e-“Che” Guevara...”

O outro ponteiro Cristológico, evidenciando anteriormente.... [é o inegável] fato que Paulo procura experimentar a Cristo como qualquer teísta se põe a considerar Deus — isto é, como pessoal, tão quanto individual: mais do que uma pessoa. Isto é evidenciado por certos usos (embora que, admitidamente não por todos) da em conhecida ‘formulae’ incorporativa, “em Cristo.”...30

A verdade é que para todos os que negam a divindade de Crsito — assim como os antigos Arianos — a Trindade é simplesmente um empecilho a seu racionalismo. O que eles não podem compreender totalmente, eles não aceitarão. Assim, a doutrina da Trindade não pode ser rejeitada nos contextos Bíblicos e nem históricos porque o testemunho para tal é demasiadamente abundante. Ela só pode ser rejeitada nos contextos filosóficos e pessoais, os quais não possuem mérito algum.

 

Notas de Rodapé

 

1. Emanuel Swedenborg, The True Christian Religion, Vol. 1, p. 260 (n. 174); p. 258 (n. 172).

2. Victor Paul Wierwille, Jesus Christ Is Not God (New Knoxville, OH: American Christian Press, 1975).

3. Kirsopp Lake, trans., The Apostolic Fathers, Vol. 1, Loeb Classical Library, Harvard University Press (1965), To the Ephesians I, Greeting; I:I; vii. 2; xvii. 2; xviii. 2; xix. 3; To the Magnesians, xiii. 2; To the Trallians, vii. 1; To the Romans, Greeting; iii. 3; vi. 3; To the Smyrnaeans I.I; To Polycarp, viii. 3, respectively.

4. The Epistle of Polycarp to the Philippians, Chapter 6, in Alexander Roberts, James Donaldson (eds.), The Ante-Nicene Fathers Translations of the Writings of the Fathers Down to A.D. 325 (Vol. 1 The Apostolic Fathers with Justin Martyr and Irenaeus)(Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1977), p. 34.

5. Justin Martyr, "The First Apology," Chapter 63, in Roberts and Donaldson, The Ante-Nicene Fathers, Vol. 1, p. 184.

6. Justin Martyr, "Dialogue of Justin, Philosopher and Martyr, with Trypho, a Jew," Chapters 64, 68, in Roberts and Donaldson, The Ante-Nicene Fathers, Vol. 1, pp. 231-233.

7. Tatian the Assyrian, "Address of Tatian to the Greeks," Chapter 21, in Roberts and Donaldson, The Ante-Nicene Fathers, Vol. 1, p. 74.

8. Roberts and Donaldson, Ante-Nicene Fathers, Vol. 2, p. 101.

9. Irenaeus, "Against Heresies" Book III, Chpt. 16, Title; Chpt. 19, Title, para. 2; Book I, chapt. 10, para. 1, in Roberts and Donaldson (eds.), The Ante-Nicene Fathers, Vol. 1, pp. 440, 448-49.

10. Tertullian (Quintus Tertullianus), "A Treatise on the Soul," Chapter 41, and "Apology," Chapter 21, in Roberts and Donaldson,The Ante-Nicene Fathers, Vol. 3, Latin Christianity: Its Founder, Tertullian (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1978), 221, 34-35, andAgainst Praxaes in Ante-Nicene Fathers, Vol. 3, p. 498, respectively.

11. Hippolytus, Against the Heresy of Noetus, p. 14, cited in Harold O. J. Brown, Heresies (Garden City, NY: Doubleday & Co., 1984), p. 95; Refutation of All Heresies, X, XXIX, Ante Nicene Fathers, Vol. 5, p. 151.

12. Caius, "Against the Heresy of Artemon" in "Fragments of Caius" in Roberts and Donaldson, The Ante-Nicene Fathers: Fathers of the Third Century, Vol. 5, p. 601.

13. Gregory Thaumaturgus, "On the Trinity," para. 2, in Roberts and Donaldson, The Ante-Nicene Fathers, Vol. 6: Fathers of the Third Century (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1975), p. 48.

14. In Beisner, p. 81.

15. Novatian, a Roman Presbyter, "A Treatise of Novatian Concerning the Trinity," Chapter 11, in Roberts and Donaldson, The Ante-Nicene Fathers: Fathers of the Third Century, Vol. 5, p. 620.

16. Origen, "Dialogue with Heraclides," 1-4 in Wiles and Santer,Documents in Early Christian Thought, p. 23.

17. In Beisner, p. 80, citing On the Principles, Preface, p. 4.

18. Athanasius, "Against the Arians," III, para. 29, 31, in Maurice Wiles and Mark Santer (eds.), Documents in Early Christian Thought (Cambridge: Cambridge University Press, 1979), pp. 52, 54.

19. In Beisner, p. 82.

20. "Alexander of Alexandria’s Letter to Alexander of Thessonalica," para. 37, in William G. Rusch (trans./ed.), The Trinitarian Controversy (Philadelphia: Fortress Press, 1980), pp. 40, 42.

21. "Eusebius of Caesarea’s Letter to His Church Concerning the Synod at Nicaea," para. 13 in Rusch, p. 59.

22. In Beisner, p. 84.

23. Ibid., p. 86.

24. Ibid., p. 87.

25. Augustine, "On the Trinity," IX, para. 1; XV, para. 28, in Wiles and Santer, Documents in Early Christian Thought, 36-37, p. 91.

26. Tertullian, "Against Praxeas," Chapter, 27, in Wiles and Santer (eds.), p. 46.

27. Proclus, "Sermon I," paragraphs 2, 4 in Wiles and Santer,Documents in Early Christian Thought, pp. 62-64.

28. Cyril of Alexandria, "Second Letter to Succensus," 2, 4, in Wiles and Santer, Documents in Early Christian Thought, pp. 67, 69-70.

29. Gregory of Nazianzus, "Third Theological Oration Concerning the Son," 17 in Rusch (trans./ed.), The Trinitarian Controversy, p. 143.

30. In E. Calvin Beisner, God in Three Persons (Wheaton, IL: Tyndale, 1984), pp. 33-34.

 


* This article is a translation of "The Deity of Jesus Christ" - original

* Este artigo é uma tradução de "CThe Deity of Jesus Christ" - original

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