Respondendo ao islã

O outro deus do Islã

[Parte 4]

Analisano a deificação de Mohamed dentro da Tradição Islâmica (continuação)

Finalizamos nossa discussão da deificação de Mohamed.

A Luz de Mohamed

O Alcorão identifica Mohamed como uma lâmpada luminosa:

Ó profeta, em verdade, enviamos-te como testemunha, alvissareiro e admoestador! E, como convocador (dos humanos) a Deus, com Sua anuência, e como uma lâmpada luminosa. S. 33:45-46

A tradição Muçulmana toma essa frase e a carrega consigo, indo tão longe ao ponto de sugerir que a luz de Mohamed foi uma das primeiras coisas criadas e que também ele literalmente emitiu luz:

A Mãe do Livro é a fonte de todo conhecimento, incluindo as Escrituras Divinas. É o conhecimento essencial de Allah antes de Ele ter criado a criação. É por isso que se diz que fora escrito há cinqüenta mil ano antes da criação do cosmos, um número simbólico, já que as estrelas e planetas não podem ter dias e anos tal como os entendemos. Allah concebeu Sua criação nas trevas da não-existência, então, com a luz de Seu ato criativo trouxe-lhes à existência. Assim, a Primeira Luz foi criada, um ser aparecendo contra o escuro plano da não-existência. “A primeira coisa que Allah criou foi o Intelecto”[3] disse o Profeta, que as bênçãos de Allah e a paz estejam sobre ele. Ele também disse, “A primeira coisa que Allah criou foi a caneta”, o que leva à mesma coisa, já que o primeiro intelecto é a luz primordial em seu aspecto passivo como recipiente do conhecimento do que há de ser, enquanto a Caneta é a luz primordial em seu aspecto ativo de escrever seu conhecimento no Livro Guardado sob a ordem de Allah. “A primeira coisa que Allah criou foi a Caneta e ele à disse: Escreva! Então ela escreveu o que há se ser eternamente.”[4] Da Primeira Luz de toda criação, com todas suas formas e significados variados até o fim dos tempos ocultos.

A luz primordial é o que é chamado de Luz do Profeta, que as bênçãos de Allah e paz sejam sobre ele, já que ele é o ser criado que recebeu a maior parcela dela.

A luz também é a origem da luz de todos os outros Mensageiros Divinos, dos anjos e de todos os outros seres. É assim que o Profeta, que as bênçãos de Allah e a paz sejam sobre ele, pôde dizer, “Eu já era um Profeta quando Adão ainda estava entre espírito e carne.”[5] O poder dessa luz fez a radiação do Profeta tão poderosa, uma vez ele apareceu na terra, que Allah o chama no Alcorão de “uma lâmpada luminosa”. Allah descreve o sol e a lua no Alcorão do mesmo modo que explica o que Ele quer dizer quando diz que Ele fez do Profeta “uma lâmpada luminosa”...

Alguns dos Companheiros do Profeta viram essa luz tão brilhante como o sol e a luz, porque quando andaram com ele perceberam que ele não tinha sombra no chão.[10] Aqueles que o viram na lua cheia perceberam que sua face abençoada era mais clara que a lua,[11] e um de seus companheiros, a Senhorita Rubayyi’, quando pediu que o descrevessem, disse, “Meu filho, se você o tivesse visto, você já teria visto o sol brilhante.”[12] ...

A luz do Profeta, que as bênçãos e a paz de Allah sejam sobre ele, manifestou-se nos pais dele antes e durante seu nascimento. Seus biógrafos têm registrado que a testa de seu pai brilhou com uma luz que certa mulher de Curaixe percebeu. Ela soube que o aparecimento do Profeta do Fim dos Tempos era iminente e sentiu que a testa de ‘Abdallah assinalou-lhe ser o pai. Ela ofereceu-se a ele, mas ele a recusou. Pouco depois ‘Abdallah casou-se com Amina e, assim que ficou grávida do Profeta, a luz desapareceu de sua testa. Ele encontrou a mesma mulher de novo, e percebendo que ela não o esperava mais, perguntou-lhe o por quê. Ela respondeu que ele não tinha mais a luz em sua testa.[25] Assim com a senhora Amina, quando ficou grávida, ela viu numa visão em um sonho que uma luz saiu dela e iluminou ao norte distante da Síria.[26] Também foi-lhe dito no sonho que ela estava gestando o mestre da nação; e o sinal disso seria que quando ela desse à luz, ele veria uma luz saindo com ele que brilharia sobre Bosra, na Síria. “Quando isso acontecer”, foi-lhe tido, “chame-o de Muhammad!”[27] “Eu o concebi,” disse ela, “e não sofri qualquer dor até ele nascer. Quando saiu de mim, uma luz saiu com ele que iluminou tudo de Este a Oeste.”[28] Ela também disse, “Eu vi a noite em que dei-lhe à luz e uma luz que iluminou os palácios da Síria, então eu os vi.”[29] O Profeta confirmou isso mais tarde, dizendo, “Minha mãe viu, quando me dava à luz, uma luz que iluminou os palácios de Bosra.”[30] Este evento também é uma clara indicação do ranking espiritual da senhora Amina, porque para se ver os palácios de Bosra na Síria em Mecca exige uma visão espiritual de santidade. Depois o tio do Profeta, ‘Abbas, louvou-o com um poema, em seu retorno da expedição de Tabuk, dizendo:

Você, quando você nasceu, a terra se iluminou

E o céu se encheu com sua luz

Quando sua ama-de-leite, Halima al-As’dia, viu-o pela primeira vez, ela repousou sua mão nele e ele sorriu. “Quando ele sorriu,” disse ela, “uma luz apareceu em sua boca e se elevou ao céu.”[32]

A luz do Profeta brilhou a todos os níveis, envolveu os mundos materiais, intermediários e espirituais, dissipou as trevas da ignorância e descrença, e está destinada a brilhar entre os anjos até o fim dos tempos. (dr. Mostafa al-Badawi, The Light of the Prophet: www.masud.co.uk/ISLAM/misc/nuremuhammadi.htm)

Numa biografia Inglesa do de Mohamed, lemos a seguinte passagem:

A “Noor” (Luz) é criada

Quando Allah planejou criar as criaturas, Ele primeiro criou a “Noor” (Luz) de Muhammad. Al-Qastalani (em Al Mawahibu’l-Ladunniyah, vol. 1, pgs. 5, 9 e 10) cita as tradições do Profeta sobre este tema como transmitidas através de Jabir ibn ‘Abdullah al-Ansari e ‘Ali (a.s.). O bem-conhecido historiador al-Mas’udi (em seu Maruju ‘dh-dhahab) cita uma longa tradição de ‘Ali (a.s.) a respeito de que quando Allah criou, primeiro de tudo, a Luz de Muhammad, Ele disse-lhe: “Você é Meu escolhido e o Possuidor de Minha Luz e Orientação. É por sua causa que vou criar a terra e os céus, a recompensa e o castigo, e trarei à existência o Jardim e o Fogo.” Então a tradição continua e fala sobre a Família do Profeta, sobre a criação dos anjos, das almas, do mundo, da aliança feita com as almas que combinaram a crença em um Deus Único com a aceitação de Muhammad como Profeta.

É por isso que Ibn ‘Abbas narra dizendo que o Profeta disse: “Eu era um Profeta quando Adão estava entre alma e carne (i.e. quando a criação de Adão estava em suas fases preliminares)” (at-Tabarani, Al-Mu'hham al-Kabir, Al Khasa’is al-Kubra, vol. 1, pg. 4).

A Luz de Mohamed adornou o ‘Arsh (Trono) de Deus. Quando eras atrás, Adão fora criado, a Luz foi posta em sua testa. Ela continuou sua jornada, geração após geração, através de numerosos profetas e seus sucessores até que chegou ao Profeta Ibrahim (a.s.). De Ibrahim (a.s.), foi para seu filho mais velho, o Profeta Ismail (a.s.). (The Life of Muhammad The Prophet por Syed Saeed Akhtar Rizvi [Publicado por Darul Tabligh North America, sob patrocínio de World Feredation of KSI Muslim Communities Stanmore, Middlesex, HA 7 4JB: ISBN 0-9702125-0-X], Capítulo 1, “Criação”: www.al-islam.org/lifeprophet/3.htm)

O dr. Al-Badawi, um autor que já citamos acima, escreveu um artigo sobre a mão de Mohamed. Ali ele fornece alguns exemplos onde certas pessoas, incluindo Judeus e Cristãos, beijaram as mãos e pés de Muhammad. Ele começa essa parte dizendo:

A impulsão para escrever este artigo veio de uma conversa com um colega que me disse que enquanto estava com outros colegas, ouvira um deles repetir a declaração de que o Profeta, que as bênçãos e a paz de Allah sejam sobre ele, era um homem comum como o resto de nós, exceto que Allah o concedeu o Alcorão. Meu amigo sabia muito bem que esse tipo de argumento tem circulado deliberadamente entre os Muçulmanos para os afastar de seu Profeta, removendo-os da misericórdia de Allah que desce sobre eles através de seu amor por ele [o profeta] em estrito contato com seus ensinos. Essa é parte do plano para se destruir o Islã por dentro, um plano que, sentimos em dizer, é sustentado por Muçulmanos ignorantes, enganados por uma sugestão imatura do Demônio de que o amor ao Profeta e a reverência a ele é adorá-lo ao lado de Allah. Meu amigo me disse que ficou muito bravo e desafiou nossos colegas a tomar qualquer coisa aleatória do Profeta e compará-la a eles próprios. Ele se pegou dizendo, “Pegue sua mão por exemplo!” Então ele começou a discursar sobre as distinções especiais da mão do Profeta, falando por cerca de vinte minutos, o tempo todo consciente de que jamais houvera falado daquela forma antes. Seus colegas o ouviram em silêncio, então quando ele terminou, suplicaram para que continuasse. Estas eram pessoas instruídas que já tinham muito conhecimento em mente, mas que estavam ocupadas demais com coisas mundanas para assimilar e considerar seu conhecimento de outro ângulo, ou para se fazer o esforço necessário para se entender como e por quê outrora foram informados equivocadamente.

O Profeta, que as bênçãos e a paz de Allah sejam sobre ele, usou sua mão direita para seu ritual de purificação, comida e bebida, e sua mão esquerda para coisas menos limpas.[7] “Ele nunca tocou a mão de uma mulher,” disse a senhorta ‘Aisha, “quando aceitou sua submissão, ele aceitava verbalmente.”[8- Bukhari 2:967, Muslim 3:1489] ...

Os Companheiros conheciam muito bem o baraka na mão do Profeta; eles também reconheciam isso como um símbolo da generosidade Divina e poder. Eles amavam tocar e beijar, eles disputavam pela água que respingavam ali e, após sua morte, aqueles que nunca o viram disputavam para tocar e beijar aquelas mãos que o tocaram.

Tanto os Judeus quanto os Cristãos que reconheceram o Profeta como um enviado Divino também demonstraram seu amor e respeito por ele beijando ambas as mãos e seus pés.

Uma vez após a emigração do Profeta para Medina, um Judeu disse a um amigo seu, “Vamos a esse Profeta!” seu amigo disse, “Não diga Profeta! Ouvi dizer que ele tem quatro olhos!” Eles vieram ao Profeta e perguntaram-no nove coisas as quais ele respondeu. Eles beijaram suas mãos e pés, dizendo, “Testificamos que você é um Profeta!” “O que os impede de me seguir?”´ele perguntou, “Davi orou que sempre haveria um Profeta de sua descendência. Tememos que se o seguíssemos os Judeus nos matariam!”[79- Tirmidhi 5/72 Nisa’i 7:111] ...

‘Aisha disse que sempre que o Profeta entrava na casa de Fátima ela se levantava para cumprimentá-lo e beijava sua mão. [89- Al-Hakim, 3:160]

Uma vez quando Ibn ‘Umar estava numa investida, eles recuaram diante do inimigo. Disseram uns aos outros, “O que faremos agora que fugimos da luta e caímos sob a ira [de Allah]?” “Vamos a Medina e passemos lá a noite,” eles disseram, então, “Vamos nos apresentar ao Mensageiro de Allah, que as bênçãos e paz de Allah sejam sobre ele, pode ser que nosso arrependimento seja aceito, ou, caso contrário, nós partiremos.” Eles foram ter com ele antes da oração da manhã. “Quem são vocês?” Ele perguntou, “Somos desertores!” eles responderam. “Não!” ele disse, “Mas, vocês são guerreiros, e eu sou seu anfitrião e de cada Muçulmano.”[90] Então eles se aproximaram dele e beijaram sua mão. Então o Mensageiro de Allah, que as bênçãos e a paz de Allah sejam sobre ele, recitou este verso: “ou para reunir-se com outro grupo,” [8:16] [91 – Abu Dawud 3:107 Tirmidhi, ibn Maja, Ahmad]

Quando a delegação de ‘Abdal Qays chegou a Medina, [esperaram tanto pelo Profeta que] pularam de cima de seus camelos e correram para ele, beijando suas mãos e pés. [92 – Majima’al- Zawa’id 9:389]

Ibn ‘Umar costumava beijar a mão do Profeta. [93 – Abu Dawud 5:393 Majma’ al-Zawa’id 8:42]

Ka’b ibn Malik, um dos três Companheiros que falhou em ingressar à expedição de Tabuk, beijou a mão do Profeta quando Allah se abrandou contra os três. [94- Ibn ‘Asakir, Tabarani, Majma’al-Zawa’id, 8/42]

Uma vez Salama ibn al-Akwa’ disse a seus companheiros, “Fiz voto de fidelidade ao Profeta, que as bênçãos e a paz de Allah sejam sobre ele, com esta minha mão!” Eles a beijaram e ele nunca se opôs a isso. [95- Majma’al-Zawa’id 8:42]

O famoso Seguidor, Thabit al-Bunani, estudante de Anas ibn Malik, disse “Sempre que visitei Anas, eles o disseram que eu estava lá, ele veio até mim e eu tomei ambas as mãos dele e as beijei dizendo, “que meu pai seja o preço por essas mãos que tocaram o Mensageiro de Allah, que as bênçãos e a paz de Allah sejam sobre ele!” e eu beijei seus olhos dizendo, “que meu pai seja o preço por estes olhos que viram o Mensageiro de Allah, que as bênçãos e a paz de Allah sejam sobre ele!” [96- Majma’al-Zawa’id 9:325]

E sempre que Thabit vinha visitá-lo, Anas chamava seu servo dizendo, “Traga-me algum perfume para perfumar minhas mãos, porque Thabit não se contentará até que tenha beijado minha mãos!” [97- Majma’al-Zawa’id 9:325]

Burayda disse, “Um Beduíno veio ao Profeta, que as bênçãos e a paz de Allah sejam sobre ele, dizendo ‘Ó, Mensageiro de Allah, eu aceitei o Islã, então me mostre algo que me dará ainda mais confiança!’ Ele perguntou, ‘O que você quer?’ Ele respondeu, ‘Chame esta árvore, deixe-a ir até você!’ ‘Vá até ela e a chame!’ Ele disse-lhe. O Beduíno foi à árvore dizendo, ‘Responda ao Mensageiro de Allah!’ A árvore se inclinou para um lado, puxando as raízes para fora, se inclinou para o outro lado, puxando as raízes novamente, então foi até o Profeta, que as bênçãos e a paz de Allah sejam sobre ele, dizendo, ‘Paz seja sobre você, Ó, Mensageiro de Allah!’ O Beduíno exclamou, ‘É o suficiente para mim! É o suficiente para mim!’ O Profeta, que as bênçãos e a paz de Allah sejam sobre ele, disse, ‘Vá!’ então ela retornou a seu lugar e fincou suas raízes de novo. O Beduíno disse, ‘Permita-me, Ó, Mensageiro de Allah, beijar suas mãos e pés!’ Ele beijou [as mãos e os pés], então disse, ‘Me permita me prostrar diante de você!’ ‘Nenhum homem deve se prostrar diante de outro homem!’ ele respondeu.”[98- Suyuti, al-Khasa’is al-Kubra, 2:200, Bazzar, e Abu Nu’aym] (dr. Mostafa al-Badawi, The Hand of the Prophet: www.masud.co.uk/ISLAM/misc/ThehandoftheProphet.htm)

É realmente estranho que Mohamed tenha se recusado em permitir que um homem se prostrasse diante dele após tê-lo permitido beijar-lhe cada mão e cada pé. Afinal, o beijar dos pés e das mãos de um mero homem não é um ato de adoração maior do que se prostrar diante dele? De fato, da perspectiva Bíblica, se prostrar diante de alguém não é sempre considerado um ato de adoração. Mas, beijar os pés de alguém é, definitivamente, ir longe demais.

Mohamed e a Onipresença

Outro modo pelo qual os Muçulmanos têm divinizado a Mohamed está em sua crença de que Mohamed realmente ouve as orações e sabe a condição dos Muçulmanos mesmo ele estando morto:

Abu Hurayra disse que o Mensageiro de Allah disse, “Sempre que alguém me cumprimenta com paz, Allah retornará minha alma a mim de modo que posso retornar a saudação.”

Abu Bakr ibn Abi Shayba menciona que Abu Hurayra disse que o Mensageiro de Allah disse, “Eu ouvirei qualquer um que me abençoar em minha sepultura. Se alguém estiver distante e me abençoar, isso também será levado a mim.” ...

Ibn ‘Umar disse, “Faça muitas orações por seu Profeta em cada Jumu’a. São levadas a ele em cada Jumu’a. Uma versão apresenta, “Nenhum de vocês me abençoa, mas quando terminar, sua oração me é aprentada.”

Al-Hasan ibn ‘Ali disse que o Profeta disse, “Me abençoe onde quer que vocês estejam. Sua prece me alcançará.

Um deles mencionou que o nome de alguém que bendiz o Profeta é mostrado ao Profeta quando esse alguém o faz.

Al-Hasan ibn ‘Ali disse, “Quando você entrar numa Mesquita, saúde o Profeta. O Mensageiro de Allah disse, ‘Não faça de minha casa um lugar de ‘Id e não faça de suas casas um túmulo. Me bendiga onde quer que estejam. Sua prece me alcançará onde quer que estejam.’” ...

Sulayman ibn Suhyam disse que viu o Profeta em um sonho e perguntou-o, “Mensageiro de Allah, você reconhece a saudação daqueles que vêem até você?” Ele respondeu, “SIM, E EU AS RESPONDO.” (pgs. 262-263)

Além disso, deve-se orar a Mohamed se quiser que as preces de alguém sejam aceitas por Allah:

Umar ibn al-Khattab disse, “Súplicas e preces estão suspensas entre o céu e a terra e nenhuma delas chega a Allah até que você interceda ao Profeta.” Ali contou algo similar e adicionou, “e pela família de Muhammad.”

Ibn Mas’ud disse, “Quando um de vocês quiser pedir algo a Allah, você deve começar louvando e exaltando-O tal como Ele merece e, então, bendiga o Profeta. Assim suas súplicas provavelmente lograrão sucesso.” ...

A hadith diz, “A súplica entre dois intercessores não é rejeitada.” Outra hadith diz, “Cada súplica está encoberta abaixo do céu e quando o intercessor clama a mim, ela sobe ao céu.” (pg. 253-254)

Ubayy ibn Ka’b disse, “Uma vez, quando o primeiro quarto da noite já se passara, o Mensageiro de Allah se levantou e disse, ‘Ó, povo, lembre-se de Allah! O tremor é vindo e será seguido por conseqüências. A morte virá com tudo o que a acompanha.” Ubayy perguntou, “Mensageiro de Allah, eu faço muitas preces a ti, então, quanto da minha oração devo devotar a você?” Ele disse, “O quanto você quiser.” Ubayy perguntou, “A quarta parte?” e lhe foi dito, “O tanto que quiser, se fizer mais, será melhor.” Ele perguntou “Um terço?” Ele respondeu, “O tanto que quiser, se fizer mais será melhor.” Ele disse, “Mensageiro de Allah, EU DEVOTARIA TODAS AS MINHAS PRECES A VOCÊ.” Ele disse, “ENTÃO PROVAVELMENTE VOCÊ TERÁ O BASTANTE E SEUS ATOS ERRADOS SERÃO PERDOADOS.” (pg; 260)

Assim, Mohamed se torna o foco e objeto das orações ao lado de Allá!

Compare isso com o Senhor Jesus, o qual é dito ser onisciente e onipresente, bem como o objeto das orações de todo verdadeiro crente:

“Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal em vossos corações?” Mateus 9:4

“Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” Mateus 18:20

“Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” Mateus 28:20

“E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.” João 14:13-14

“Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” João 14:20-21

“Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e VIEREMOS para ele, e faremos nele morada.” João 14:23

“Agora conhecemos que sabes tudo, e não precisas de que alguém te interrogue. Por isso cremos que saíste de Deus.” João 16:30-31

“Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.” João 21:17

“E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra. E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares, que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças. E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre. E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre.” Apocalipse 5:8-14

G. F. Haddad, em um artigo que tenta defender a onipresença de Mohamed, fornece algumas citações adicionais de estudiosos Muçulmanos:

Shaykh ‘Abd al-Hadi Kharsa disse-nos:

O Profeta, sall-Allahu ‘alayhi wa sallam, possue conhecimento de tudo o que há e conhece o universo criado do mesmo modo que alguém conhece uma sala onde se assenta. Nada está oculto a ele. Há dois versos no Alcorão que confirmam isso, [Que será deles, quando apresentarmos uma testemunha de cada nação e te designarmos (ó Muhammad) testemunha contra eles?] (4:41) e [E, deste modo, (ó muçulmanos), contribuímo-vos em uma nação de centro, para que sejais, testemunhas da humanidade, assim como o Mensageiro e será para vós.] (2:143) de forma alguma o Profeta, sall-Alahu ‘alayhi wa sallam, ser chamado para testemunhar sobre algo que ele não conhece ou não vê...

Ibn Hajar em seu comentário da narrativa acima em Fath al-Bari disse que outra narrativa do mesmo aspecto em Ahmad e Ibn Majah mostra que tal testemunho se aplica a todas as Comunidades e não apenas àquela de Nuh, ‘alayhis salaam:

O Profeta, sall-Allahu ‘alayhi wa sallam, disse: “Um Profeta virá no Dia da Ressurreição com um único homem [de sua Comunidade]; outro Profeta virá com dois homens; outros com mais. A nação de cada Profeta será convocada e perguntada, ‘Este homem levou [a Mensagem] a seu povo?’ Eles responderão, sim. Eles serão perguntados, ‘Como vocês sabem?’ Eles responderão, ‘Nosso Profeta veio a nós e nos disse que os Mensageiros de fato entregaram [a Mensagem];’ Este é [o significado] de Seu dito, [contribuímo-vos em um nação de Centro] – Ele quer dizer um pilar (yaqulu ‘adlan) – [que vocês serão testemunhas contra a humanidade e que o Mensageiro será testemunho contra vocês] (2:143).” ...

Há outros versos que afirmam que o Profeta, sall-Allahu ‘alayhi wa sallam, ouve e vê as obras dos seres humanos. Allah, o Mais Exaltado, disse: [e sabei que o Mensageiro de Allah está entre vós] (49:7). Nos versos [Allah e Seu Mensageiro verão sua conduta] (9:94) e [Façam! Allah contemplará suas ações, e (também o fará) Seu Mensageiro e os crentes] (9:105), a percepção do Profeta, sall-Allahu ‘alayhi wa sallam, É POSTA EM PAR COM A DO SENHOR DOS MUNDOS que vê envolve tudo em um só mão, e, na outra mão, envolve todos os crentes.

Al-Qadi ‘Iyad em al-Shifa, na seção intitulada “A respeito dos lugares onde é desejável invocar bênçãos e paz sobre ele” citada de ‘Amr ibn Dinar al-Athram (†126) a explicação do verso [quando entrar nas casas, saudai uns aos outros] (24:61): “Se não houver ninguém na casa, então diga: ‘as-salamu ‘ala al-Nabiyyi wa rahmatullahi wa barakatuh.’”[10]

Al-Qari disse em seu comentário de al-Shifa’: “Significando, porque sua alma, sall-Allahu ‘alayhi wa sallam, está presente na casa dos Muçulmanos (ayli’anna rûhahu alayhi al-salâmu hâdirun  buyûti al-muslimîn)."[11]

O que ‘Iyad citou de al-Athram está narrado apenas por al-Tabari em sua Tafsir de Ibn Jurayj, de ‘Ata al-Khurasani († 135):

Hajjaj me contou sobre Ibn Jurayj: Eu disse a ‘Ata: “E se não houver ninguém na casa?” Ele disse: “Dê salam! Diga, al-salamu ‘ala al-Nabiyyi wa rahmatullahi wa barakatuh, al-salamu ‘alayna wa ‘ala ‘ibadillah al-salihin, al-salamu ‘ala ahli al-bayti wa rahmatullah.” Eu disse: “Essa instrução você disse sobre entrar numa casa que não tem ninguém, de quem você recebeu essa instrução?” Ele respondeu: “Eu a houve sem recebê-la de ninguém em particular.”[12]

A evidência acima estabelece sem dúvida alguma que não há impedimento à possibilidade de hadir nazir serem Atributos compartilhados por Allah, o Mais Exaltado, com algum de Seus servos ... De fato, é sabido que os dois anjos escribas, o qarin, o anjo da morte e Shaytan, também estão presentes, vendo, ouvindo e testemunhando plenamente as obras dos homens a qualquer momento. (The Omnipresence of the Prophet: http://www.masud.co.uk/ISLAM/misc/hazarnazar.htm; ênfases em negrito e sublinhados sao nossas)

Justificando a tão dita onisciência de Mohamed, que Mohamed sabe e vê tudo, com base em que ele esteja numa dimensão diferente, i.e. existindo na realidade espiritual, não se resolve o ponto por muitas razões. Primeiro, uma das narrativas citadas por G.F. Haddad diz que a Mohamed fora dado o conhecimento de todas as coisas enquanto ele estava na terra, antes de sua morte:

O Profeta, sall-Allahu ‘alayhi wa sallam, disse: “Meu Senhor veio a mim na melhor forma” – o narrador disse: “Eu acho que ele disse: ‘em meu sono’”“e me perguntou sobre o que a Santa Direção fez (al-mala’ al-a’la)[6]; eu disse que não sabia, então Ele põs Sua mãos entre meus ombros e eu senti seu frescor em meu íntimo, e soube de todas as coisas dentre o Este ao Oeste, vindas a mim.”[7] (sublinhado nosso)

Isso significa que Mohamed era onisciente ainda quando estava vivo na terra!

Segundo, entrar na realidade espiritual não muda o fato de que Mohamed continua uma criatura humana com capacidades finitas. Um ser humano é não é finito simplesmente porque ele existe da matéria, da realidade terrestre, mas porque ele é uma criatura por natureza. A natureza de criatura do homem não muda, e nem as limitações de uma criatura desaparecem do nada somente porque ele ou ela existe em uma dimensão diferente da realidade.

Aqui está uma ilustração útil: Deus está presente em todos os lugares, mas os anjos e demônios, que são seres espirituais, não têm a capacidade de estarem em diversos lugares ao mesmo tempo. Similarmente, nossa alma humana sem o corpo material continua limitada a um local do tempo.

Isso nos leva à terceira razão porque os argumentos Muçulmanos são inválidos. Há certos atributos, definidos e essenciais, que separam Deus de sua criação; atributos que não podem ser dados às criaturas sem essa latente distinção entre Criador/criatura. Só Deus é onipresente, onisciente e onipotente, enquanto o homem é o oposto a essas coisas. A razão porque Deus tem todas essas qualidades é porque ele é, por natureza, incorpóreo, imaterial e infinito. Sendo incorpóreo e imaterial, Deus não está preso ao espaço e ao tempo, o que significa que ele está presente em todos os lugares e, assim, vê e sabe todas as coisas. Além do mais, sendo incorpóreo implica que ele não está limitado por dimensões, espaço ou tempo, mas que transcende todas essas coisas.

Esses atributos são incomunicáveis, ou não-transferíveis, qualidades que não podem ser conferidas a seres finitos, querem sejam anjos, homens ou animais. O único meio para que um homem seja onipresente ou onisciente é se ele/ela é, ou se torne, um ser não-corpóreo, imaterial. Mas, o problema é que o homem foi desenhado para estar preso ao tempo, espaço e matéria, tornando isso impossível que o homem tenha tais atributos divinos. Mas que uma pessoa morra, isso não significa que ele/ela não mais retenha as dimensões de tempo e espaço, mas sim que ele se torna espiritual sem implicar que ele deixa de ser as limitações de criatura na qual fora feito. De fato, os próprios Muçulmanos crêem que seja assim, já que crêem que a alma de uma pessoa está ligada à sepultura onde seu corpo descansa:

Narrou Anas bin Malik:

O Apóstolo de Allah disse, “Quando um servo (de Allah) é posto num túmulo e seus companheiros retornam e ele ainda ouve os passos deles, dois anjos vêem a ele, o fazem se sentar e perguntam, ‘O que você diz sobre esse homem (i.e. Muhammad)?’ O Crente fiel dirá, ‘Eu testifico que ele é servo de Allah e Seu Apóstolo.’ Então eles lhe dirão, ‘Olhe para seu lugar no Fogo do Inferno; Allah está te dando um lugar no Paraíso ao invés desse lugar.’ Então ele verá ambos os lugares.” (Qatada disse, “Fomos informados que sua sepultura foi feita espaçosa.” Então, Qatada voltou à narração de Anas que disse:) Sempre que um hipócrita ou descrente é perguntado, “O que você tem a dizer sobre este homem?” Ele responderá, “Eu não o conheço, mas costumo dizer dele o que o povo costuma dizer.” Então eles lhe dirão, “Você não sabe e nem tomou [para si] a orientação (recitar o Alcorão).” Então ele será golpeado um vez com um martelo de ferro, então ele gritará um choro que tudo próximo ouvirá, exceto os Jinns e os seres humanos. (Veja Hadice nº 422). (Sahih Al-Bukhari, Volume 2, Livro 23, Número 456:  http://www.usc.edu/dept/MSA/fundamentals/hadithsunnah/bukhari/023.sbt.html#002.023.456)

Narrou ‘Aisha:

Duas velhas senhoras dentre os Judeus vieram a mim e disseram, “O morto é punido em seu túmulo,” mas eu pensei que elas contavam uma mentira e não cri no começo. Quando elas se foram e o Profeta veio a mim, eu disse, “Ó, Apóstolo de Allah! Duas senhoras, ...” e contei-lhe toda a história. Ele disse, “Elas contaram a verdade; o morto realmente é punido, de modo que todos os animais ouvem (o som de) sua punição.” Desde então eu sempre o vi procurando por refúgio em Allah da punição no túmulo em suas orações. (Sahih Al-Bukhari, Volume 8, Livro 75, Número 377: http://www.usc.edu/dept/MSA/fundamentals/hadithsunnah/bukhari/075.sbt.html#008.075.377)

Narrou ‘Aisha:

O Profeta costumava dizer, ‘Ó, Allah! Eu procuro refúgio em Ti da aflição do Fogo, da punição do Fogo, da aflição no túmulo, da punição no túmulo, e do mal da aflição da pobreza. Ó, Allah! Eu procuro refúgio em Ti do mal da aflição de Al-Masih Ad-Dajjal, Ó, Allah! Limpe meu coração com a água da neve e do granizo, e limpe meu coração de todos os pecados, como uma roupa branca é limpa da imundície, e deixe que haja uma grande distância entre mim e meus pecados, tal como fizeste distantes o Este do Oeste. Ó, Allah! Peço refúgio em Ti da preguiça, pecados e de estar em falta.” (Sahih Al-Bukhari, Volume 8, Livro 75, Número 388: http://www.usc.edu/dept/MSA/fundamentals/hadithsunnah/bukhari/075.sbt.html#008.075.388)

O argumento Muçulmano de que Deus pode fazer qualquer coisa também é indefensável também a respeito da deificação de Mohamed. Os Muçulmanos concordariam que há certas coisas que Deus não pode fazer, por exemplo, não pode deixar de existir, deixar de ser todo-poderoso, sabedor de tudo, Deus não pode cobiçar, etc. Semelhantemente, Deus não pode pegar criaturas limitadas, finitas e transformá-las em infinitas, seres ilimitados, já que isso basicamente significaria criar outros deuses. Ainda, Deus, por definição, é Aquele que não tem princípio e não é finito. Pois, para Deus criar outro ser infinito, sem origem (de tempo) é equivalente a dizer que Deus pode criar uma rocha grande o bastante que ele não pode levantar. De fato, os Muçulmanos usam um raciocínio similar para negar a crença Cristã de que Deus pode, como fez, se tornar homem. (O que não traz nenhuma contradição em Deus se unir a si próprio a uma natureza criada enquanto preserve ainda todos os seus atributos ao mesmo tempo. Deus pode fazer isso, o homem não.) Ainda, eles rapidamente abandonam esta linha de raciocínio quando procuram justificar a habilidade de Mohamed de transcender as limitações de criaturas, essencialmente se tornando um ser finito em uma divindade que tem os atributos essenciais de Deus!

Finalmente, orar a Mohamed e pedir por sua ajuda agora que ele está morto viola mandamentos explícitos do Alcorão que exortam os Muçulmanos a não procurar socorro em ninguém além de Allá:

Quando Meus servos te perguntarem de Mim, dize-lhes que estou próximo e ouvirei o rogo do suplicante quando a Mim se dirigir. Que atendam o Meu apelo e que creiam em Mim, a fim de que se encaminhem. 2:186

Pergunta-lhes: Devemos, acaso, invocar em vez de Deus, a quem não pode beneficiar-nos nem prejudicar-nos? Devemos, depois de Deus nos haver iluminado, voltar-nos sobre os nossos calcanhares, como (o fez) aquele a quem os demônios fascinaram e deixaram aturdido na terra, apesar de Ter amigos que lhe indicavam a verdadeira senda, dizendo-lhes: Vinde a nós! Dize: A orientação de Deus é a verdadeira Orientação, e foi-nos ordenado submeter-nos ao Senhor do Universo. 6:71

E (ó Muhammad) orienta-te para a religião monoteísta e não sejas um dos idólatras. Não invoques, em vez de Deus, o que não pode favorecer-te nem prejudicar-te, porque se o fizeres, serás, então, um dos iníquos. 10:105-106

E o vosso Senhor disse: Invocai-Me, que vos atenderei! Em verdade, aqueles que se ensoberbecerem, ao Me invocarem, entrarão, humilhados, no inferno. 40:60

Porém, haverá alguém mais extraviado do que quem invoca, em vez de Deus, os que jamais o atenderão, nem mesmo no Dia da Ressurreição, uma vez que estão desatentos à sua própria invocação? 46:5

À luz do que vimos, é para os Muçulmanos se surpreenderem que os Cristãos e outros grupos não-Muçulmanos os acusem de adorarem a Mohamed? É de se surpreender que o Ocidente os rotule como Maometanos? Recordamos as palavras do Muçulmano Robert Squires a respeito do uso desse termo:

... os Cristãos se equivocam ao assumir que os Muçulmanos adoram a Mohamed ao formular uma analogia incorreta – eles adoram a Jesus, então assumem que os Muçulmanos adoram a Mohamed. Está é uma das razões pelas quais eles chamam os Muçulmanos pelo nome incorreto de ‘Maometanos’ por tantos anos! ... (Equívocos a respeito do Islã: http://www.muslim-answers.org/Introducing-Islam/miscons.htm)

Já que este Muçulmano argumenta que uma das razões pelas quais os Muçulmanos são chamados de Maometanos é por causa da acusação de que eles adoram a Mohamed, pode haver ainda alguma dúvida de que este é, de fato, um termo adequado à luz da clara adoração que os Muçulmanos têm dado a Mohamed?

MOHAMED E OS JURAMENTOS

No Alcorão, Allá jura pela vida de Mohamed:

Por tua vida (ó Muhammad), eles vacilam em sua ebriedade! S. 15:72

A respeito desta passagem, Qadi ‘Iyad escreve:

Allah diz: “Por tua vida, eles vacilam em sua ebriedade.” (15:72) Os comentaristas concordam que este é um juramento de Allah fez sobre a vida de Muhammed. Significa, “Pela continuidade de sua vida, Ó Muhammad.” Também significa, “Por sua vida,” E também, “Por seu viver.” Isso indica grande respeito e extrema honra.

Ibn ‘Abbas disse, “Allah não criou, originou ou fez nenhuma alma que Ele honrou mais do que Muhammad. Eu nunca ouvi Allah fazer um juramento pela vida de nenhuma outra pessoa.” Abu’l-Jawza’ disse, “Allah não jurou pela vida de ninguém, exceto pela de Muhammad porque ele é a mais nobre criação aos Seus olhos.”

Allah diz: “Yasin. Pelo Alcorão da Sabedoria.” (36:1-2) Os comentaristas discordam sobre o significado de Yasin, dizendo diferentes coisas sobre isso. Abu Muhammad Makki relatou que o Profeta disse, “Eu tenho dez nomes junto a meu Senhor.” Ele mencionou Ta Há e Yasin como dois desses nomes. Abu ‘Abdu’r-rahman as-Sulami relatou que Ja'far as-Sadiq disse que o significado de Yasin é, “Ó, Mestre!” (Ya Sayyid) direcionado ao Profeta. Ibn ‘Abbas disse que Yasin significa “Ó, homem” (Ya insan), i.e. Muhammad. Ele também disse que este é um juramento e um dos nomes de Allah. Az-Zajjaj disse que significa “Ó, homem” ou “Ó, humano.”

Ibn al-Hanafiyya disse que Yasin significa “Ó, Muhammad.” Ka’b disse que Yasin é um juramento pelo qual Allah jurou milhares de anos antes. Ele criou o céu e a terra, significando “Ó, Muhammad, você é um dos Mensageiros.” ...

An-Naqqash disse, “Em Seu livro, Allah não jurou por nenhum de Seus Profetas que eles eram Mensageiros, exceto por Muhammad.”

No caso daqueles que interpretam isso como significando, “Ó, mestre”, o uso de Yasin definitivamente mostra a alta estima de Allah por ele. E, de fato, o próprio Profeta disse, “Eu sou o mestre dos filhos de Adão, e isso não é jactância.” (pgs. 14-15)

De acordo com a Bíblia Sagrada, o Deus verdadeiro não jura por ninguém exceto por si próprio, já que não há nada maior que ele por quem se jurar:

“Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo.” Hebreus 6:13

“Porque os homens certamente juram por alguém superior a eles, e o juramento para confirmação é, para eles, o fim de toda a contenda.” Hebreus 6:16

“Por mim mesmo tenho jurado, já saiu da minha boca a palavra de justiça, e não tornará atrás; que diante de mim se dobrará todo o joelho, e por mim jurará toda a língua.” Isaías 45:23

“Mas, se não derdes ouvidos a estas palavras, por mim mesmo tenho jurado, diz o SENHOR, que esta casa se tornará em assolação.” Jeremias 22:5

Já que Allá jura por Mohamed, bem como por um monte de outras coisas, então definitivamente este não pode ser o Deus verdadeiro da Bíblia Sagrada. O juramento implica, a partir de uma perspectiva Bíblica, que Mohamed está sendo colocado em pé de igualdade a Deus, o que também significa que Allá é culpado de cometer idolatria por exaltar uma criatura ao nível da divindade! Até os Muçulmanos vêem que jurar por criaturas não está muito distante da idolatria:

Questão #1074: Jurar pelo Profeta (paz e bênçãos de Allah sejam sobre ele)

Questão:

Eu ouço muitas pessoas quando querem afirmar algo, dizendo “pelo Profeta”. Isso é permissível?

Resposta:

Louvado seja Allah.

Esse jurar pelo Profeta (paz e bênçãos sejam sobre ele) é haraam, e um tipo de Shirk, porque jurar por algo implica na veneração disso, e um ser criado não pode venerar outro ser criado. Além do mais, o Profeta (paz e bênçãos sejam sobre ele) disse: “Quem quer que jure por outra coisa além de Allah é culpado de kufr ou shirk” (Saheeh, narrado por Ahmad, 2/125; Abu Dawood, 3351; al-Tirmidhi, 1535). Isso se aplica em jurar pelos Profetas, anjos, pessoas justas ou todos os outros seres criados. E o Profeta (paz e bênçãos de Allah sejam sobre ele) disse: “Quem quer que jure um juramento, que jure por Allah ou fique quieto.” (Narrado por al-Bukhari, 4860 – al Fath 8/611 e 6107 – al-Fath 10/516; Muslim, 1647; Ahmad, 2/309; Abu Abu Dawood, 3247; al-Nasaa’i, 3775; al-Tirmidhi, 1545; Ibn Maajah, 2096).

A respeito dos versos do Alcorão que contém juramentos feitos por “aqueles enviados adiante” (al-musalaat), os ventos que dispersam (al-dhaariyaat), aqueles que saem (al-naazi’aat), a divisão do dia (al-fajr), o Tempo (al-‘asr), a manhã (al-duhaa) e as mansões das estrelas (mawaaqi’ al-nujoom – veja al-Waaqi’ah 56:75), etc., esses são juramentos feitos por Allah, e Allah tem o direito de jurar por quem Ele quiser, mas um ser criado só pode jurar por seu Senhor.

De al-Lu’lu’ al-Makeen min Fataawaa ibn Jibreen, p. 32 (www.islam-qa.com)   (islamqa.com/index.php)

O raciocínio Muçulmano aqui está seriamente danificado e muito inconsistente. Se Allá pode jurar por outras coisas, então por que suas criaturas não podem fazer parecido, especialmente quando o Alcorão em lugar algum diz que não podem? Biblicamente falando, não é apenas errado que as criaturas jurem por algo que não seja Deus, também é um desonra e pouco digno que o Deus verdadeiro juro por algo que não seja por si próprio. Nós, assim, precisamos repetir este ponto: de uma perspectiva inteiramente Bíblica, o fato de Allá jurar por Mohamed e um monte de outras coisas é um ato de idolatria, é inconsistente com sua natureza e claramente prova que Allá não é o Deus verdadeiro da Bíblia Sagrada.

Uma coisa é certa da resposta acima: até estes Muçulmanos percebem que jurar por outro que não seja Deus é idolatria, mas ainda assim eles tentam inocentar Allá de idolatria com o mais frágil raciocínio.

Notas Finais

Os dados vistos mostram como os Muçulmanos divinizaram Mohamed através dos séculos. Os Muçulmanos atribuem qualidades e características a Mohamed que são a mais completa blasfêmia ao transformar um mero e falível ser humano em um semi-deus. Os Muçulmanos têm feito com Mohamed o que outros grupos fazem com Gautama Buddha e Confúcio, A Bíblia alerta que o homem é idólatra por natureza, procurando deificar e adorar a criatura ao invés de adorar o Criador apenas:

“Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.” Romanos 1:18-25

Ninguém pode socorrer além de se lembrar das palavras do estudioso Muçulmano Iraniano, Ali Dashti, o qual tristemente escreveu:

Muçulmanos, bem como os outros, têm negligenciado os fatos históricos. Eles têm se esforçado continuamente para transformar este homem hum ser sobre-humano, um tipo de Deus em vestes de homem, e têm, em geral, ignorado a ampla evidência de sua humanidade. Eles têm estado prontos para deixar de lado as leis de causa e efeito que governam a vida real para apresentar essas fantasias como milagres. (Dashti, 23 years: A Prophetic Career of Muhammad [Mazda Publishers, Costa Mesa, CA 1994] pg. 1; ênfase sublinhada nossa)

Dashti também escreveu sobre como esse processo de deificação começou e como ele diretamente contradiz os ensinos do Alcorão:

Muitos Iranianos têm crescido com uma dieta de mito e estão prontos para crer que qualquer emamzada, por meio de ancestrais, pode a qualquer momento realizar um milagre. Mas, se eles estão prontos para lerem o Alcorão, ficariam surpresos de ver que não há nenhum registro de milagres lá. Eles deveriam aprender de vinte ou mais passagens do Alcorão que sempre que o Profeta Mohammed foi requisitado pelos duvidosos a realizar um milagre, ele tanto ficava em silêncio ou dizia que não realizaria porque ele era um ser humano como qualquer outro, com nenhuma função além de comunicar, de ser um “entregador das boas novas e admoestador.” (Ibid, 38)

Os versos do Alcorão sobre este tema são explícitos e claros, e a Hadice e o conteúdo das biografias confiáveis confirmam que o Profeta Mohammad nunca falou sobre ser sem pecado ou conhecer coisas invisíveis. Ele estava bem ciente de suas fragilidades humanas, e ele aberta e francamente as admitiu. De acordo com uma bem atestada Hadice, ele teve de dizer isso sobre uma tentativa de alguns politeístas de o perturbar com questões irrelevantes: “O que essa gente espera de mim? Eu sou um servo de Deus. Eu sei apenas o que Deus me ensinou.” (pg. 60)

Tomadas juntas, essas passagens explícitas e incontestáveis provam que o Profeta Mohamed, muito distante de se auto-proclamar infalível e sobre-humano para os outros, se conhecia como propenso a pecar. Para qualquer um que deseja estudar e pensar, isso eleva grandemente a estatura espiritual de Mohamed.

Em assuntos como crenças políticas, religiosas e sociais que necessitam da certeza dos matemáticos e de demonstrações da ciência natural, os seres humanos estão sempre indispostos a usar sua faculdade racional. Ao invés disso, eles primeiramente assumem uma crença e depois entopem suas mentes com argumentos que apóiem tal crença. O ‘oloma do Islã não foi exceção a essa regra. Com sua devoção zelosa, começam com a crença na infalibilidade do Profeta e, então, querendo provar isso, tentam explicar as claras afirmações do Alcorão.

O ávido sofismo dos comentaristas do Alcorão neste assunto traz à mente uma história contada por Sahl Tustari (um renomado antigo pregador Sufi do Khuzistão, † 274/886). Um de seus discípulos veio disse-lhe, “As pessoas dizem que você pode andar sobre a água.” Sahl respondeu, “Vá e pergunte ao muezzin! Ele é um homem honesto.” O discípulo foi e perguntou ao muezzin, o qual respondeu, “Eu não sei se Sahl pode ou não andar sobre a água. Mas eu sei que quando ele foi à fonte um dia para realizar as lavagem ritual, ele caiu lá dentro e teria se afogado se eu não tivesse o puxado pra fora.” ...

Apesar dos testemunhos do Alcorão, da Hadice e das biografias, Mohammed foi rapidamente desumanizado. O processo começou tão logo após ele ter saído de cena. No dia após sua morte, ‘Omar (ou talvez outro companheiro líder) ameaçou com a espada desembainhada cortar a garganta de qualquer um que dissesse que Mohammed estava morto, e Abu Bakr protestou, citando as palavras do Alcorão, “Tu morrerás, e eles morrerão.” (Sura 39, ox-Zomar, verso 30). Como Abu Bakr estava certo!

Conforme maior a distância de tempo e espaço da morte do Profeta em 11/631 e de Medina, mais a maioria dos Muçulmanos deixam suas imaginações correrem soltas. Eles exageraram e extravasaram tanto que se esqueceram de suas premissas [sic] que estão registradas nas cinco orações diárias, bem como em muitos versos do Alcorão, a saber, que Mohammed era um servo de Deus e mensageiro de Deus. Ao invés disso, eles o transformaram na causa final da criação, dizendo, “Se não fosse por você, o universo não teria sido criado.” Um escritor zeloso, Shaykh Najm od-Din Daya († 654/1256), foi longe ao dizer em seu livro Mersad ol-‘Ebad que o Criador Onipotente, que pode fazer todas as coisas existir ao apenas pronunciar ‘seja’, primeiro teve de trazer à Mohammed à existência e, então, após lançar um olhar sobre a luz, e, por isso, tem criado um impedimento à ela que a fez suar, foi capaz de criar as almas dos profetas e anjos das gostas de suor. (Ibid. pgs 61-63)

A avaliação de Dashti está parcialmente correta, já que o próprio Alcorão fornece base para que depois os Muçulmanos deificassem a Mohamed. Como vimos na segunda parte, apesar do Alcorão seguir mostrando Mohamed como falível, um pecador mortal, ele também trata de elevar a Mohamed a um nível comparável de autoridade com Allá. Obviamente, o Alcorão apresenta duas imagens conflitantes de Mohamed ao mesmo tempo. Por isso Dashti viu apenas uma parte muito clara, mas ignorou outra parte das informações do Alcorão.

De novo, à luz de tudo o que os Muçulmanos têm a dizer sobre Mohamed, qualquer um pode acusar a observação feita pelo seguinte escritor Árabe Cristão:

Muhammad se pôs como conselheiro junto a Allah quando forçou Zainab, filha de Gahsh, a se casar com Zaid, filho adotivo de Muhammad. Quando Zainab recusou a proposta de Muhammad, o Alcorão declara que essa proposta foi decisão de Allah e Muhammad.

Não é dado ao fiel, nem à fiel, agir conforme seu arbítrio, quando Deus e Seu Mensageiro é que decidem o assunto. Sabei que quem desobedecer a Deus e ao Seu Mensageiro desviar-se á evidentemente. (Sura Al-Ahzab 33:36)

A Bíblia declara claramente que Deus não aceita os conselhos de nenhum homem:

O profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Porque quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? (Romanos 11:33-34)

Por Muhammad se associar como conselheiro de Allah, torna-se claro politeísmo.

O Alcorão pôs Mohammed como o centro da adoração no Céu, e na Terra

Em verdade, Deus e Seus anjos abençoam o Profeta. Ó fiéis, abençoai-o e saudai-o reverentemente! (Sura Al-Ahzab 33:56)

A tradução literal do verso é:

Allah e Seus anjos intercedem ao profeta. Ó vós que credes, orai a ele e saudai-o reverentemente!

... ainda mais importante, se Allah e seus anjos no céu estão intercedendo ao profeta, e na terra os Muçulmanos estão orando a ele também, então Mohammed é o centro da adoração no céu e na terra. Essa conclusão também foi obtida por alguns intelectuais Muçulmanos.

O jornal Egípcio Alwafd (9 de setembro de 1992), registrou a seguinte questão enviada ao Xeique Hassan Mamoun, um dos clérigos proeminentes do Egito:

Qual é sua opinião a respeito de orar a Mohammed, o mensageiro de Allah; isso não significa adorá-lo?

Os Muçulmanos nunca mencionam o nome Mohammed sem invocar a paz sobre ele ou em Árabe Salla Allaho Alihe Wasalaam ou Alihe Alsalaato Wasalaam que significa “A intercessão e saudação de Allah a ele.”

Olhe para qualquer símbolo escrito Islâmico e voce lerá o nome “Allah” no mesmo nível que o nome “Mohammed.”

Mahmou Al-Saadani, o conhecido jornalista Egípcio, escreveu um artigo crítico em 9 de agosto de 1996, numa edição do Almussawar, revista semanal Egípcia no qual ele disse:

No aniversário memorial do Mensageiro [Mohammed] eu ouvi a mensagem de Sexta-Feira em uma televisão Árabe. O locutor era um jovem rapaz ... ele falou enquanto derramava lágrimas sobre o declínio de Muçulmanos em sua idade... a única razão para a abdicação de Muçulmanos nessa idade é que eles não glorificam o mestre das criaturas, Mohammed Ibn Abdullah, tal como deveriam glorificar este glorioso Mensageiro, o qual é o início e o fim de toda a criação... os antigos Muçulmanos glorificavam o Profeta ao ponto de beber sua urina... (dr. Labib Mikhail, Islam, Muhammad and the Koran: A Documented Analysis, primeira edicao, pg. 95-98)

Agora, os Muçulmanos óbviamente negarão esta acusação e se oporão veementemente à alegação de que transformaram Muhammad em um deu. Para mostrar que é exatamente isso o que eles fizeram, forneceremos um exemplo de que os Muçulmanos comumente fazem uso para refutar ensinos Cristãos.

Os Muçulmanos são rápidos em acusar e condenar a devoção e veneração a Maria e aos santos no Catolicismo Romano e Ortodoxo Oriental, em especial a devoção demonstrada a Maria. Eles dizem que as orações a Maria ou aos santos, e títulos como Rainha do Céu ou Mãe de Deus, não são nada mais do que idolatria. Aqui estão alguns exemplos:

Esses fiéis católicos que veneram o Senhor Jesus como seu Deus e chamam a Virgem Maria de “Mãe de Deus”, constituem a maioria da comunidade Cristã. Tem sido assim desde o início da Igreja Católica Romana. Os Protestantes, os quais se separaram dos Católicos Romanos, quase dez séculos após o advento do Islã, não têm estátuas de da Mãe Maria em suas Igrejas...

Quanto ao Espírito Santo, a terceira pessoa da Santa Trindade, nenhuma Igreja Cristã foi tão longe em instituir a veneração de sua representação, imagem ou aparência a seus devotos.

Sob o cabeçalho MARIA encontramos a seguinte informação que suporta o argumento acima.

A exaltada posição de Maria também garantiu-lhe os títulos de Mãe de Deus e Coredemptrix, sugerindo que ela desempenhou um papel na redenção da humanidade junto de seu filho. O título de Mãe de Deus foi cedo aplicado na história da igreja, baseado na noção de que Jesus era pleno Deus e pleno homem. Isso foi estabelecido como doutrina no século IV. Nas igrejas Orientais essa doutrina desempenhou um papel importante e se tornou o tema favorito das pinturas. Durante a era da Reforma isso era aceito pelos estudiosos tanto Católicos quanto Protestantes, embora o papel de Maria na teologia Protestante tenha caído notoriamente desde então.[1]

Está claro que para todo efeito prático e na realidade, quando o assunto é adoração, veneração, deificação e/ou idolatrar, é Maria – a theotokos (Mãe de Deus), e não o Espírito Santo, que tem o status elevado.

Brevemente, em termos de veneração, os ídolos de Jesus e Maria são tratados como divindades. O Espírito Santo não é venerado como uma divindade do mondo que os ídolos de Jesus e Maria são tratados. O verso citado do Alcorão questiona tal ranking divinal e o status que tem sido concedido pelos seguidores de Jesus a ele e à sua mãe. (Does the Qur’na Say that Mary Was Worshipped As Part of The Trinity?:  www.bismikaallahuma.org/archives/2005/does-the-quran-say-that-mary-was-worshipped-as-part-of-the-trinity/;  ênfases sublinhas são nossas.

E:

Alguns Cristãos adoram Maria

Eu tenho tido Cristãos perguntando POR QUE o Alcorão 5:116 critica-os por adorar a Maria como um deus, ...

Ok, leremos o rosário oficial da Igreja Católica!

“Salve, Rainha, Mãe de Misericórdia! Vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degredados, os filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei! E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre virgem Maria.” ...

Perdão, mas isso não é o uso de ícones ou estátuas para ‘auxiliar’ a adoração – é uma oração pagã a OUTRO QUE NÃO SEJA ALLAH!

A VERDADEIRA POSIÇÃO de MUITAS Igrejas Cristãs é MAIS RÍDICULA:

“Maria é Mãe de Deus

“495 ... Maria é aclamada, sob o impulso do Espírito, desde antes do nascimento de seu Filho, como "a Mãe de meu Senhor". Com efeito, Aquele que ela concebeu do Espírito Santo como homem e que se tornou verdadeiramente seu Filho segundo a carne não é outro que o Filho eterno do Pai, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade. A Igreja confessa que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus (Theotókos). [Catecismo da Igreja Católica Romana]

http://catecismo-az.tripod.com/conteudo/a-z/Maria/mes.html

Agora, apesar de nossa expressa rejeição ao Catolicismo Romano e Ortodoxo Oriental em sua veneração e devoção a Maria e aos santos, que são violações do puro monoteísmo, os Muçulmanos se recusam a aceitar as explicações de que eles não adoram Maria e os santos, assim não podem ser acusados de idolatria. Se recusam a aceitar tais explicações porque eles vêem nessas práticas exatamente aquilo que eles realmente são. A Bíblia Sagrada não apóia essas práticas, e tal veneração é clara violação do puro ensino bíblico.

Mas, quando os Muçulmanos fazem a mesma coisa a Muhammad, eles estão super prontos a adotar o mesmo tipo de explicação e argumentos que esses grupos usam, mas que são exatamente contestados por esses mesmos Muçulmanos! Em outras palavras, os Muçulmanos estão utilizando um padrão duplo já que a veneração dada a Muhammad é dada por outros grupos a outras figuras, e os Muçulmanos vêem isso como idolatria. Se dizem não ser idólatras, mas fazem exatamente a mesma coisa que outros grupos chamados de idólatras fazem!

A este ponto, o leitor pode estar se dizendo que os Cristãos tem feito o mesmo a Jesus, que eles o transformaram em Deus. O problema principal e a maior diferença nesta comparação é que o Novo Testamento claramente ensina que Jesus é a Palavra eterna de Deus, seu Filho eterno, que é por natureza Deus pleno. Os Cristãos estão adorando a Jesus exatamente porque os registros mais antigos de sua vida dizem que ele é Deus e é digno de adoração. O Alcorão, no entanto, explicitamente nega que Mohamed é Deus ou um deus, e não deve ser adorado. Assim, quando os Cristãos adoram Jesus, eles o fazem porque suas Escrituras Sagradas os ordenam adorá-lo. Mas, quando os Muçulmanos deificam e adoram a Mohamed, eles não estão apenas violando os ensinos fundamentais da Bíblia Sagrada, mas também estão contra os mandamentos e ensinos de seu próprio livro, o Alcorão, o qual eles dizem ser a revelação de Deus para eles.

Já que os Muçulmanos aparentemente têm a necessidade de deificar e adorar um homem, eles deveriam se voltar é para Um que seja verdadeiramente divino, sendo a Palavra eterna e Filho de Deus que se tornou homem para perfeitamente revelar Deus aos homens. Diferentemente de Muhammad, Jesus não é um mero homem que se transformou em um deus ou Deus; Jesus é verdadeiramente e totalmente Deus em essência, o qual se tornou homem para nossa redenção. Após tudo, adorar ou deificar indivíduos humanos falíveis é uma idolatria espalhafatosa. Mas, se recusar em adorar o Filho amado de Deus que se tornou homem é blasfêmia e grave pecado.

“E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo; para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou.” João 5:22-23

“E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.” Hebreus 1:6

“E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus.” I João 5:11-1

 


Chegamos à conclusão deste estudo. Para ler os quatro partes sobre este tema, clique aqui.


This article is a translation of "The Deification of Muhammad" - original

Este artigo é uma tradução de "The Deification of Muhammad" - original


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Palavras-chave

Mohamed, Maomé, Muhamed, Mohammed, Islã, Islam, Alcorão, Al-Corão, Quran, Korão, Al-Korão, hadith, hadice, sharia, tafsir, islamismo.

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